Marca registrada, por onde começar?

Você já parou para pensar que em outro lugar uma marca pode ganhar clientes com um nome igual ao seu? Pois é! Isso é mais comum do que se imagina, viu? Acontece se a marca não tem registro e se o seu nome não for protegido por lei.

“Ok, quero ter uma marca registrada, por onde começar?”.

Antes de tudo, é bom lembrar que a marca registrada pelo INPI faz com que ninguém use o símbolo, o nome ou seu logotipo. Assim, o seu capital fica sob proteção jurídica.

E não é só isso, ok? Uma marca privada se defende de copiadores, de fraudes e de trâmites ilegais. O que, por sua vez, blinda os ganhos e as criações da marca para o uso ilimitado em todo país.

Talvez você queira saber neste momento quanto custa registrar uma marca. E deve achar que é muito caro, não é mesmo? Bem, é um investimento. Mas, vale a pena! Já que não registrar traz mais prejuízo do que o contrário.

Então, veja por que fazer o registro de marcas e patentes. Entenda mais de “marca registrada, por onde começar?”.

Por que ter uma marca registrada?

Existem 8 fatores que mostram por que você deve ter uma marca registrada. Um negócio próprio que é respaldado pela lei com produção livre. Sem se preocupar com cópias por aí, ou interferência nos seus lucros.

Saiba quais são os motivos para registrar o seu projeto:

Ser a única com o nome, símbolo e slogan escolhido;
Ter um negócio bem visto pelo público, ter uma marca confiável;
Gerar um bom lucro com franquias no país;
Evitar fraudes contra sua empresa;
Ter amplo domínio nos seus preços e produtos licenciados;
Divulgar o seu negócio nas redes sem ter que disputar espaço com nome igual;
Aumentar a renda;
Não ter que pedir autorização de outros.

Por onde começar?

Consultar registro de marca

Assim como você quer ter uma marca só sua, outras empresas já têm. Então, o primeiro passo para registrar a marca é consultar o registro. Os nomes que já existem, através do banco de dados do INPI.

É bom frisar, no entanto, que o nome só não pode ser o mesmo se ambas as marcas forem do mesmo segmento. Ou seja, se elas não forem, não há problema em repetir. Uma padaria, por exemplo, pode ter o mesmo nome que uma loja de roupas.

Determine o setor da marca

É essencial conhecer o seu próprio negócio e o que você quer vender aos clientes. Pois é desse modo que se sabe qual é o setor da sua marca. A atividade que você faz no mercado, aqui listamos algumas dicas de definir melhor esse seu público-alvo.

O que conta muito ao pedir proteção da lei. Então, reserve um tempo a fim de estudar o seu negócio. Defina suas metas. Tenha certeza do segmento em que está e determine o setor da marca.

Junte os documentos

Se você já olhou no INPI e a marca está livre para uso, ótimo! É hora de juntar os documentos. Tenha certeza de ter em mãos o contrato social da sua empresa e o CNPJ, isto é, se for uma firma. Caso seja autônomo, use a carteira de identidade e o CPF.

Além desses itens, se deve ter quinze etiquetas, 6cm x 6cm, com o logotipo ou símbolo de 5 cm. E em preto e branco, ok? Não pode ser como adesivo e elas devem estar já cortadas em um envelope pequeno.

Depois, tire cópia dos documentos e deixe junto com os originais. Caso não queira apresentar os papéis originais, basta autenticar as cópias.

Faça o pedido no portal do INPI

Nesta fase, você deve entrar no portal do INPI e em seguida fazer o seu cadastro. Ao concluí-lo, vai aparecer a guia de recolhimento da taxa de registro para pagamento. Mas lembre-se este processo deve ser feito por um profissional que pode resguardar todo o seu processo.

Espere o exame formal

Depois das etapas anteriores, o pedido de registro já foi protocolado. Aí é só esperar o exame formal. O órgão em questão irá avaliar os documentos apresentados e sua comprovação. A fim de evitar qualquer tipo de fraude.

Neste momento, o profissional que vai lhe auxiliar no registro, vai acompanhar o andamento no site para saber da resposta, se o pedido é deferido ou indeferido, pois eles podem solicitar mais algum documento. Por isso, esteja atento(a).